Evento faz parte das comemorações dos 200 anos de emancipação
Por Agência Alagoas
Publicada em 06/02/2017 às 16:40
As atividades do I Seminário Alagoanidade se encerram nesta segunda-feira (6) no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá, com palestras do professor Zezito Araújo, Júlio Tavares e Zulu Araújo, sobre a participação do negro na formação histórica e social de Alagoas.
De acordo com Zezito, a proposta da atividade é fortalecer a identidade cultural do povo alagoano.
“A Alagoanidade, enquanto história, ainda está em processo de formação. A identidade de luta do povo alagoano começou com dois grandes genocídios, que foram o dos indígenas Tupi Cariri, em Penedo, e os assassinatos dos quilombolas na Serra da Barriga, em União dos Palmares. O processo de revisitarmos nossa história irá nos trazer nossa Alagoanidade”, disse.
Segundo o secretário-chefe do Gabinete Civil e coordenador da Comissão Mista Especial do Bicentenário, Fábio Farias, há uma grande preocupação em se produzir um legado em torno das comemorações do Bicentenário de Alagoas.
“Os festejos do Bicentenário vão exatamente nesta direção: estimular o povo alagoano a se interessar pelas coisas de Alagoas; a se conhecer melhor através da sua história, e com isso elevar sua autoestima, seu amor-próprio e seu apego à terra em que nasceu ou que escolheu para viver”, afirmou Farias.
Programação
O I Seminário Alagoanidade teve início com a palestra do professor-doutor e historiador Douglas Apratto que, na ocasião, falou sobre o sentido do que é ser alagoano, além de expor o contexto histórico do Bicentenário em Alagoas.
"Os temas são significativos e essenciais para entender o Bicentenário, as nossas raízes. Este é o grande momento do nosso lugar, da nossa história", enfatizou Apratto, na abertura do evento, no dia 31 de janeiro.
No segundo dia, o seminário contou com a palestra sobre a presença do índio em Alagoas, conduzida por Graciliana Celestino Wakana e Marcos Terena.