Publicada em 26/07/2021 às 23:17
Logo de cara, te faço essa pergunta: Você seria capaz de explicar o que realmente causa o ganho excessivo de peso, ou as notícias que você lê/escuta têm te acrescentado mais dúvidas que convicções?
Sei que você ouve coisas do tipo:
- Conte calorias para emagrecer X contagem de calorias não é saudável.
- Faça jejum intermitente X jejum causa compulsão alimentar.
- Leite é prejudicial X leite faz bem.
- Carboidratos são ruins X carboidratos trazem benefícios.
- Coma de 3 em 3 horas X coma apenas com fome.
- Gordura saturada é ruim X gordura saturada deve ser consumida.
- Carne vermelha e ovo são vilões X carne e ovo são dois dos alimentos mais completos que existem.
Como não ficar em cima do muro com tudo isso, não é? Como não questionar quais evidências científicas realmente merecem seu crédito? Por esse motivo, gostaria de esclarecer algo importante a respeito desse assunto:
Caso ouça que, "a dieta X teve 100% de eficácia na reversão do quadro de cardiopatias em humanos" e, por ventura, a pesquisa tiver sido feita com 4 ratinhos, significa que o estudo é uma prova de baixa qualidade. Não se define como evidência de absolutamente nada.
Em outras palavras, não somos ratos, porcos, vacas, nem chimpanzés...De fato, apenas a medicina baseada em estudos feitos com voluntários ou participantes humanos é capaz de preencher ou responder, de forma plena, as incógnitas de um estudo científico, cuja abordagem envolva questões da nossa própria classe/espécie.
Geralmente, as conclusões nada conclusivas desse tipo de estudo são elaboradas apenas com a intenção de atender a interesses dos financiadores da própria pesquisa. Não cumprem o dever de determinar causa e efeito.
Levando em consideração as características e peculiaridades que estão restritas à cada espécie, o mais apropriado sempre foi e sempre será considerar resultados de testes aplicados em humanos.
Por fim, o segredo é não abrir mão do senso crítico. Isso vai muito além de ser cético. Optar pelo mais sensato é incorporar o conceito de autorresponsabilidade e vivenciá-lo.