Coletiva de imprensa está marcada para esta quinta-feira, quando SSP pretende esclarecer o caso; famÃlia mantém silêncio e segue aguardando desfecho
Por GazetaWeb
Publicada em 15/11/2017 às 17:50
A cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) vai apresentar, em coletiva de imprensa marcada para as 15h desta quinta-feira (16), na sede da SSP, no centro de Maceió, o desfecho da morte policial militar Célio Cícero Valdemar, de 50 anos, cujo corpo foi encontrado no último dia 24 de outubro. Em nota encaminhada à imprensa, a SSP diz ter concluído as investigações sobre o que, inicialmente, era tratado como desaparecimento. À Gazetaweb, a família da vítima disse preferir não comentar o assunto, afirmando seguir à espera da identificação dos responsáveis pelo crime.
Após a confirmação da morte, a Polícia Civil designou uma comissão de delegados para levantar informações acerca da motivação do crime. Os delegados Fábio Costa, Eduardo Mero e Bruno Emílio, todos da Delegacia de Homicídios, vão participar da coletiva sobre o caso envolvendo o militar que morava em Passo do Camaragibe e era lotado no 6º Batalhão.
Uma das suspeitas, à época do desaparecimento, era a de que Célio pode ter sido alvo de criminosos com atuação na região Norte, em virtude de seu reconhecido trabalho no combate à violência.
O sargento Célio Cícero desapareceu no último dia 19 de outubro, quando viajou à capital para fazer compras. Foi quando os familiares iniciaram uma campanha nas redes sociais para tentar, sem sucesso, localizá-lo com vida. Célio, inclusive, chegou a ser flagrado por câmeras de videomonitoramento de um supermercado localizado na parte alta de Maceió, após efetuar um saque em um caixa eletrônico do estabelecimento.
Seu corpo foi encontrado em uma estrada vicinal, entre os municípios de Flexeiras e São Luiz do Quitunde, com sinais de tortura, sendo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde teve a identidade confirmada. Além de policial, Célio - cujo sepultamento parou a cidade de Passo do Camaragibe, tamanha a comoção em torno da tragédia - também era comerciante e presbítero da Assembleia de Deus.