Homenageado, Hekel Tavares foi uma grande figura para a história da música brasileira e alagoana. Evento será realizado em Maceió, Arapiraca e Satuba.
Por G1
Publicada em 08/05/2017 às 16:31
Quem gosta de música clássica vai poder conferir as atrações do projeto Viva Hekel, realizado em homenagem ao artista alagoano Hekel Tavares, que contribuiu para o enriquecimento da história musical brasileira. As apresentações acontecerão em Maceió, Arapiraca e Satuba neste mês de maio.
Além de Luciano Harmônica Falcão na gaita, a pianista Selma Brito o acompanhará nos concertos, que também terão a participação especial do cantor lírico Luciano Peixoto.
Segundo Luciano Falcão, que além de músico é o idealizador do projeto, Hekel é desconhecido pela atual geração e o objetivo do projeto é restá-lo.
“Observamos que este compositor e sua obra ficaram relegados ao passado, e pouco conhecido dos alagoanos, este projeto foi idealizado com objetivo de resgatar e valorizá-lo, por meio de concertos onde serão executados alguns de suas composições.”
A primeira apresentação acontece em Maceió, no dia 9 de maio, às 15h, no Complexo Cultural Teatro Deodoro. Depois, vai ser realizada em Arapiraca, no dia 11 de maio, às 15h, na Escola de Ensino Fundamental Carlos Alberto de Albuquerque Melo.
A última parada do evento será em Satuba, terra natal de Hekel Tavares, com a palestra “A vida e a Obra de Hekel Tavares”, às 14h, no auditório do IFAL.
“Apesar de ele ter estudado gaita harmônica, sabemos que não existem obras deste compositor feitas especificamente para este instrumento. Vamos mostrar que as dificuldades técnicas de execução podem ser superadas e tais músicas podem ser executadas com maestria e com a mesma beleza quando executadas pelos instrumentos como a flauta ou o sax”, disse Luciano Falcão.
Homenageado
Hekel Tavares nascido em 16 de setembro de 1896 em Satuba. Ele foi compositor, regente, arranjador, pianista e folclorista. Filho de músicos foi criado em Maceió, convivendo com a música.
Ainda pequeno, mostrou interesse pela harmônica, cavaquinho e piano. Sua obra está situada entre o erudito e o popular. Iniciou a sua carreira musical em 1926, como compositor e pianista do Teatro Musicado no Rio de Janeiro. Viveu no Rio até a sua morte em 08 de agosto de 1969 com uma vida musical bastante produtiva compondo músicas como Azulão (com Luís Peixoto), Bahia (com Álvaro Moreira) e Banzo (com Murilo Araújo).