O estande de Alagoas terá ainda o artesanato produzido pelas reeducandas da Fábrica de Esperança, do complexo prisional de Maceió
Por Agência Alagoas
Publicada em 30/03/2017 às 18:46
Madeira, fibras, bordados, fios e tecidos. A diversidade de tipologias do artesanato alagoano promete encantar os visitantes do Salão do Artesanato de Brasília, que acontece desta quarta-feira (29) a 2 de abril, na ExpoBrasília, queem sua 9ª edição vai homenagear a produção artesanal de Alagoas.
Escolhido pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) como estado homenageado, Alagoas ocupará um estande de 102 m² , voltado para a valorização do artesanato e turismo alagoanos e em celebração dos 200 anos de emancipação política.
No estande serão expostos e comercializados produtos como a renda filé, bordados, peça feitas da fibra da bananeira, amor caseado e esculturas em madeira. Treze associações e artesãos selecionados por meio de edital compõem o espaço.
Para a gerente de Design e Artesanato da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), Daniela Vasconcelos, a escolha de Alagoas como homenageado é mais uma prova do bom momento que vive o artesanato local.
“Há muitos anos não tínhamos uma feira nacional no primeiro semestre do ano. O 9º Salão do Artesanato vem para quebrar a sazonalidade nas vendas dos artesãos e impulsionar a comercialização dos produtos. Além disso, o evento tem recebido, em suas últimas edições, mais de 80 mil visitantes, e, a cada ano, procura homenagear um Estado, dando-lhe mais destaque e visibilidade. Nesta edição, temos a alegria de ter como escolhido o artesanato alagoano, dando continuidade ao momento positivo de reconhecimento nacional e as últimas conquistas do segmento”, destacou Daniela Vasconcelos.
O estande de Alagoas contará com mais um diferencial: o artesanato produzido pelas reeducandas da Fábrica de Esperança, do complexo prisional de Maceió. A exposição será composta por peças produzidas durante as oficinas profissionalizantes ofertadas pela Gerência de Educação, Produção e Laborterapia. Ao todo, sete instrutores ensinam as técnicas para as 24 custodiadas inseridas no projeto.
“Estamos todos muito entusiasmados em compor, pela primeira vez, o estande de Alagoas. Queremos mostrar o que temos de melhor no sistema prisional em um espaço tão importante como este, concedendo maior visibilidade e proporção para o que vem sendo produzido pelas reeducandas. Essa participação funciona, para elas, como uma oportunidade de inserção social por meio do artesanato”, ressaltou a gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Andréa Rodrigues.
Artesão Mestre André da Marinheira (Fotos: Itawi Albuquerque)