Sábado, 11 de Janeiro de 2025

Suspeito de violar sepultura em Maragogi, teria cometido mais de 40 assassinatos

Segundo o Secretário de Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Júnior, a polícia estava à procura de Walisson há três anos


Por TNH1
Publicada em 09/12/2016 às 19:02 - Atualizada em 09/12/2016 20:12


(Crédito: João Victor Souza / TNH1)

As forças de Segurança Pública de Alagoas apresentaram, na tarde desta sexta-feira, 9, oito suspeitos de homicídios e tráficos de drogas em diferentes municípios do Estado. Considerado o mais perigoso dentre os presos, Walisson Henrique Silva de Souza, conhecido como “Gigante”, de 23 anos, é suspeito de violar uma sepultura e queimar o corpo de um homem no cemitério Santo Antônio, em Maragogi, além de ter mandados de prisão por homicídios, e segundo a polícia, teria envolvimento com cerca de 40 assassinatos.

Segundo o Secretário de Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Júnior, a polícia estava à procura de Walisson há três anos. Ele foi preso no dia 25 de novembro, durante uma abordagem do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) no bairro Vergel do Lago, em Maceió, com uma pistola .40.

Durante a abordagem, segundo o secretário, o suspeito teria confessado que iria cometer outros assassinatos a mando da facção criminosa PCC – contudo – ele nega o envolvimento.

Dentre os crimes cometidos, estão os assassinatos de Gustavo Avelino Laurentino, de 19 anos, em julho deste ano; de Alexandre Luiz de Santana; de João Antônio e Wellington da Silva Teodósio - todos em Maragogi.

Além do “Gigante”, também foram presos os irmãos Alex Sandro Alves da Fonseca, de 24 anos, e Allan Alves da Fonseca, de 22 anos; e Maxwell Henrique da Conceição. Eles são suspeitos de assassinar Walter da Silva Oliveira, no bairro Poço, em Maceió, após a vítima visitar os filhos na casa de uma mulher que estaria se envolvendo com Maxwell. Com eles foram apreendidos um revólver calibre 38 e pistola 380.

Já Leandro José da Silva, vulgo “Pequeno”, é suspeito de assassinar Natalia Caroline dos Santos, que estava grávida, no Benedito Bentes em junho deste ano. Ele desconfiava que o irmão estaria se relacionando com a vítima. Em entrevista, Leandro chegou a confirmar que tentou matar também o próprio irmão, porém ele teria conseguido fugir.

Maurivan Lima Ferreira, vulgo “Cara Velha”, de 18 anos, foi preso no conjunto Selma Bandeira, no bairro Benedito Bentes, em uma área conhecida como Inferninho, suspeito de matar Maxwell Roosevelt, por disputa de tráfico de drogas.

Outros dois irmãos identificados como Wellington Barbosa da Silva, de 21 anos e Williams Barbosa da Silva, de 19 anos, foram presos na grota Givaldo Carimbão, também no bairro Benedito Bentes. Com eles, a polícia apreendeu 600 gramas de maconha e uma balança de precisão.

As prisões contaram com participação das Polícias Civil e Militar e da Delegacia de Homicídios.


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