Sexta-Feira, 10 de Janeiro de 2025

Polícia pede exame residuográfico em delegado e na filha dele morta

Tarcizo Vitorino quer descobrir que há vestígio de pólvora nas mãos deles para reforçar investigação


Por Gazetaweb
Publicada em 19/08/2016 às 19:44


Márcia Rodrigues Farias é encontrada morta na casa do pai (Foto: Reprodução/Facebook)

O delegado Tarcizo Vitorino, que investiga a morte da consultora de marketing Márcia Rodrigues Farias, de 48 anos, ocorrida no último domingo, dentro de um condomínio, em Paripueira, requisitou a análise do exame residuográfico, coletado pelo Instituto de Criminalística (IC) tanto na vítima como no pai dela, o delegado federal aposentado Milton Omena Farias. O ofício deve ser entregue ainda nesta sexta-feira (19) à Perícia Oficial do Estado de Alagoas (POAL).

O procedimento é classificado como importante na apuração do episódio, já que poderá indicar se havia vestígios de pólvora nas mãos de Márcia ou do pai dela. Por enquanto, o delegado diz que ainda trabalha com duas linhas de investigação: a primeira delas é a de que a consultora tenha tirado a própria vida e a segunda é a de que ela foi assassinada dentro do quarto da casa do pai. 

À Polícia Civil, o delegado aposentado disse que estava no carro quando percebeu os disparos e correu para o quarto da filha e já a encontrou morta. Testemunhas estão sendo convocadas para serem ouvidas no inquérito. Tarcizo e a comissão designada para acompanhar o caso querem saber detalhes da rotina dentro do imóvel no domingo, Dia dos Pais. Vizinhos disseram que ouviram disparos, mas não as circunstâncias da morte de Márcia.

Sabe-se, por enquanto, que ela foi encontrada morta com dois tiros: um na altura do pescoço e outro na região da mamária. Os disparos transfixaram o corpo. A suposta arma do crime, uma pistola 765, que pertence ao pai da vítima, foi encontrada ao lado de Márcia e está sendo periciada pelo Instituto de Criminalística (IC). 

"Estou esperando os laudos cadavéricos e da cena do crime, que estão sendo elaborados pelos Institutos Médico Legal e de Criminalística para entender melhor como aconteceu o fato. Além disso, requisitei o exame residuográfico para fechar a investigação. Por enquanto, não posso fazer juízo de valor e trabalho com as duas teses", afirmou o delegado, não descartando que haja suspeito se o caso se tratar de um homicídio.


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