Entre as irregularidades cometidas estão a compra de combustÃvel sem licitação em posto de gasolina situado em Rio Largo
Por Jornal Gazeta de Alagoas
Publicada em 05/07/2016 às 15:43
O prefeito de Barra de Santo Antônio (PSD), Rogério Farias, acusou ontem o vice-prefeito Carlos Alexandre Pereira Lins (PRP) de haver patrocinado uma série de irregularidades enquanto dirigiu o município por decisão judicial.
Entre as irregularidades cometidas estão a compra de combustível sem licitação em posto de gasolina situado em Rio Largo, utilização de decreto de emergência fraudulento para justificar os pagamentos de despesas irregulares, falsificação de documentos para aquisição de materiais de expedientes através da empresa Mixpel, além do superfaturamento na aquisição de remédios. Segundo o prefeito, o medicamento cefalexina de 250 mg estava licitado por R$ 3,15, mas foi comprado por R$ 17,57, um percentual para mais de 452%. Farias citou ainda a compra de carbonato de cálcio licitado por R$ 0,65 e comprado por R$ 1,33, num percentual para mais de 104,62%.
De acordo com Rogério Farias, Carlos Alexandre ainda realizou processos sem licitação no valor aproximado de R$ 1,3 milhão. Ele pagou também, sem licitação, R$ 40 mil em consertos de ar-condicionados do município, o que daria para fazer a manutenção em 500 aparelhos, além de gratificações irregulares a vários servidores por meio da secretária de Educação, Catarina Ferro. O prefeito também acusa Carlos Alexandre de adquirir 352 litros de combustíveis através de 23 cupons, no valor de mais de R$ 28 mil em apenas 15 dias.