Sexta-Feira, 10 de Janeiro de 2025

Consumidores da Região Norte do Estado reclamam da alta no preço do feijão

O prejuízo climático da colheita está provocando a falta do produto no mercado


Por Esmerino Neto/AlaNorte Notícias
Publicada em 01/07/2016 às 20:01 - Atualizada em 01/07/2016 20:08


Feijão carioca subiu em média 33,5% até maio deste ano (Foto: Esmerino Neto)

Consumidores da Região Norte do Estado, reclamam do alto preço do feijão, que teve um aumento de 33,49% até maio e 41,62% nos últimos 12 meses, aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A crise econômica-política atual agravada pela queda na produção e o prejuízo climático da colheita está provocando a falta do produto no mercado e a consequente alta expressiva dos preços.

Os consumidores já vem tomando medidas para driblar a inflação fazendo a substituição de vários alimentos essenciais, pois só ele subiu 28%, em média, até maio, segundo pesquisa de auditoria de varejo da GfK, que coleta preços em pequenos e médios supermercados instalados em 21 regiões do País, entre capitais e cidades do interior.

O vendedor autônomo Edmilson da Silva contou que os clientes já deram uma segurada nas compras e estão comprando menos. “Aumentou muito e os clientes reclamam demais com o aumento, que antes o quilo era de 8, e agora esta 12 o quilo”, comentou.

O Gerente de supermercado Silvio Santos fez mudanças para segurar a média dos preços. “Foi feita uma diminuição na compra, trabalhavamos com quatro marcas de feijão, e agora só estamos trabalhando com uma para tentar baratear o feijão. Outro fator foi a margem de lucro, que já era pequena, agora é que está menor ainda”, explicou.

Para a dona de casa Amanda Fernanda, as compras do mês teve um aumento absurdo. “O feijão é um alimento que não pode faltar em nossas mesas, e do mês passado para esse mês sentimos bastante a alta dos alimentos, principalmente quem recebe só um salário mínimo. Isso é muito desgastante para bolso dos consumidores, e não só para as donas de casa, mas também para os proprietários de supermercados”, ressalta.


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