A premiação, segundo a Polícia Civil, era fruto dos serviços realizados por ele há 35 anos na agência bancária
Por Por Gazetaweb
Publicada em 28/10/2023 às 06:40
O que era para ser um momento de confraternização, felicidade e reconhecimento pelos serviços prestados no banco onde trabalhava, a viagem de José Luis Martins Diniz a Maceió se transformou em um pesadelo. O bancário de São Paulo, que tinha 55 anos, morreu afogado na Praia de Sauaçuhy, em Ipioca, região Norte de Maceió. O corpo dele foi encontrado boiando nesta sexta-feira (27).
José Luis havia ganhado uma viagem para Maceió, junto com sua família, da agência bancária onde trabalhava, pertencente ao banco Itaú. A premiação, segundo a Polícia Civil, era fruto dos serviços realizados por ele há 35 anos no local.
Fazia parte do pacote de premiação, ainda, uma viagem para Porto de Galinhas (PE).
O delegado que investiga o caso, Robervaldo Davino, acredita que o turista teve um mal súbito, desaparecendo em seguida na água. No entanto, somente um laudo cadavérico apontará a causa da morte.
A justificativa para acreditar que o bancário não morreu afogado é que ele não estava no fundo mar e que a água, de acordo com Davino, batia na cintura.
"O afogamento não se justificaria. A vítima, simplesmente, sumiu. E a própria esposa disse que saiu do mar e, pouco tempo depois, o marido, que estava fazendo fotos do local, desapareceu", informou o delegado.
Diniz deixa esposa e dois filhos. Ele era alocado na Gerência Cadastro e Solicitação do Itaú, onde ingressou em 1988. Além disso, o bancário também era analista operacional jurídico.
O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região emitiu uma nota informando que "lamenta profundamente a morte" de José Luis Martins Diniz e que "presta solidariedade à família, amigos e colegas neste momento de profunda dor".