Testemunha disse em depoimento à Polícia Civil que pessoa que sofreu queimaduras era funcionária e que no local funcionava uma fábrica de fogos de artifício. Proprietário vai responder em liberdade.
Por Vivi Leão, g1 AL
Publicada em 07/03/2023 às 20:14
O Ministério Público do Trabalho (MPT-AL) informou nesta terça-feira (7) que vai investigar a explosão no depósito de fogos de artifício que aconteceu na segunda (6), próximo à Rota do Mar, entre o Benedito Bentes e Guaxuma, em Maceió. Uma pessoa que estava no local sofreu queimaduras de 1º grau.
A Polícia Civil também investiga o caso. Um caseiro que prestou depoimento na condição de testemunha disse que a pessoa que se feriu trabalhava no local e que outras pessoas costumavam trabalhar lá na fabricação dos fogos.
O objetivo do MPT é descobrir se a vítima ferida era mesmo funcionária do estabelecimento, além de identificar irregularidades que possam ter contribuído com o acidente e apurar possíveis responsabilidades.
A procuradora Lárah Rebelo ficará encarregada do caso. O MPT tem o prazo de 30 dias para apreciar a Notícia de Fato, instaurada para dar início às investigações. Caso ela seja convertida em inquérito civil, o prazo se estende para um ano.
Na segunda-feira, o proprietário do depósito foi preso em flagrante e admitiu que não possuía autorização para armazenar os fogos. Nesta terça, em audiência de custódia, foi estipulada uma fiança de R$ 4 mil e ele foi autorizado a responder ao processo criminal em liberdade.
Imagens mostram destruição após explosão de depósito de fogos de artifício em Maceió — Foto: Reprodução/Vídeo