Serviço é ofertado na sala da Ordem no Edifício Brêda (sala 827), no Centro de Maceió
Por Alagoas 24 horas - Ascom OAB-AL
Publicada em 11/10/2022 às 18:27
A Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) retomou, esta semana, os atendimentos psicológicos gratuitos disponibilizados a vítimas de violência. O acolhimento acontece todas as sextas-feiras, na sala da OAB/AL no Edifício Brêda (sala 827), no Centro. É nessa unidade que estão funcionando provisoriamente os serviços da Ordem, enquanto a sede histórica da entidade está sendo reformada e modernizada.
Os atendimentos estão sendo disponibilizados, inicialmente, às vítimas de violência e pessoas que sofreram violações de direitos humanos e denunciaram essas ocorrências para a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos. O apoio é fruto de um convênio entre o Centro Universitário Cesmac e a OAB/AL, com a finalidade oferecer um apoio para que as vítimas possam superar ou, pelo menos, aprender a lidar com seus traumas.
As vítimas de violência podem procurar a OAB/AL no Centro de Maceió ou na sede em Jacarecica. Já no relato à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, as vítimas de violência são informadas sobre a possibilidade de acompanhamento psicológico. Em seguida, passam por uma triagem e, com base na avaliação prévia, têm o atendimento agendado.
Além de profissionais graduados, o serviço conta com a participação de estudantes de Psicologia do Cesmac, que atuam sob a supervisão de psicólogos. “Nós estamos retomando esse apoio com o Cesmac e seus estudantes, que vão prestar, inicialmente, um atendimento com a psicologia jurídica e, depois, com a psicologia clínica”, explicou Mayara Cavalcanti, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos.
Para Mayara Cavalcanti, o retorno dos atendimentos é importante para todos os assistidos “Essa parceria é muito importante, visto que a maioria dos assistidos pela comissão foram vítimas de violência, ou seja, vários traumas e medos que precisam ser tratados. As sessões de terapia possuem essa finalidade de auxiliar todas as vítimas a darem seguimento às suas vidas”, concluiu a advogada.