Segunda-Feira, 23 de Dezembro de 2024

Programa Futuras Cientistas abre 15 vagas para alunas e professoras de escolas públicas em Alagoas

Iniciativa tem o objetivo de aumentar o interesse e a participação das mulheres nas áreas de ciência e tecnologia. Inscrições vão até o dia 10 de outubro.


Por G1 Alagoas
Publicada em 04/10/2022 às 20:26


Durante a imersão, as participantes vão poder realizar atividades nos laboratórios de química da Ufal — Foto: Ufal

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está ofertando 15 vagas para o Programa Futuras Cientistas. As oportunidades são destinadas a alunas e professoras da rede pública estadual, que podem se inscrever gratuitamente até 10 de outubro através de um formulário online.

A iniciativa tem o objetivo de aumentar o interesse e a participação das mulheres nas áreas de ciência e tecnologia. Para isso, as participantes vão fazer uma imersão na Ufal em janeiro de 2023.

 

 

Durante o programa, as participantes vão poder realizar atividades no Grupo de Catálise e Reatividade Química (Gcar) e no Laboratório de Metabolismo e Proteômica do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Ufal.

“Espero poder estimular nelas a busca por novos desafios e conhecimentos”, disse a professora Simoni Meneghetti, coordenadora do laboratório do Gcar.

Além da experiência no ambiente universitário, as estudantes vão receber uma bolsa auxílio no valor de R$ 483,00, pago em duas parcelas.

O Programa Futuras Cientistas é uma iniciativa do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), ligado ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), e busca facilitar e incentivar o ingresso de meninas nas ciências e estudos da área.

Em dez anos de existência, cerca de 70% das participantes foram aprovadas no vestibular e 80% escolheram cursos nas áreas de ciências e tecnologia.

“O projeto é muito importante porque a representatividade feminina ainda é baixa na ciência, apesar de todo o potencial. Estimular isso é essencial para mudanças de perspectivas e, futuramente, para o desenvolvimento de Alagoas e do Brasil”, destacou o professor Francis Soares Gomes, coordenador do laboratório do IBQ.


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