Ministro da Saúde participou da inauguração do novo serviço de radioterapia do Hospital Universitário, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Por Roberta Batista e Ana Clara Pontes*, g1 AL
Publicada em 16/05/2022 às 16:04 - Atualizada em 16/05/2022 16:51
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (16) que o combate à dengue não depende só das autoridades sanitárias, mas também de cada cidadão. Com mais de 700 mil casos neste ano, o Brasil vive um novo surto de dengue.
Queiroga participava da inauguração do novo serviço de radioterapia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, quando se pronunciou sobre a responsabilidade pelo combate ao mosquito Aedes aegypti.
"O combate ao vetor é de responsabildiade de quem? Não é querendo tirar o Ministério da Saúde da linha de frente, mas cada um dos cidadãos tem que controlar em casa também, né? Não é só cobrar das autoridades sanitárias. Cada um tem que fazer sua parte", disse o ministro.
Participaram da solenidade também o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), os deputados federais Tereza Nelma (PSD) e Marx Beltrão (PP); o prefeito de Maceió, JHC (PSB), o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, entre outras autoridades.
Até o dia 7 de maio, o Brasil registrou 757.068 casos prováveis de dengue. Os dados são do Ministério da Saúde. Em comparação com 2021, houve um aumento de 151,4% de casos registrados para o mesmo período analisado.
A chikungunya e a zika, doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também estão com casos em alta.
Já são 70.092 casos de chikungunya neste ano, um aumento de 74,6% em relação aos casos registrados no ano anterior, no mesmo período.
Até 30 de abril, o País registrou 5.787 casos de zika, o que corresponde a um aumento de 214,5% dos casos, na comparação com o mesmo período, em 2021.
O mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra que 265 óbitos por dengue e 14 por chikungunya foram confirmados neste ano, até o dia 7 de maio. Não foram notificadas mortes por zika no País, até 30 de abril.