As praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas não devem exceder um limite de 800 NMP
Por AlaNorte Notícias com Assessoria
Publicada em 11/04/2019 às 11:13
O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) divulgou no último dia 05 desse mês, o relatório de balneabilidade das praias de Alagoas. Entretanto, quatro locais estão impróprios para o banho no Litoral Norte de Alagoas. A coleta de dados foi feita em todas em todas as cidades da rota turística do estado.
De acordo com o relatório, o Rio Tatuamunha/Projeto Peixe-Boi/Santuário, em Porto de Pedras, se encontra imprópria para o banho.
Enquanto no município de Maragogi, a praia frente à Foz do Rio Salgado, frente à Praça Multieventos e frente a Foz do Rio Persinunga também estão impróprias para o banho.
Critérios de balneabilidade
Segundo a resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente A Resolução (CONAMA) Nº 274/2000, estabelece os seguintes Critérios de Balneabilidade: As praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, não exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 mL da amostra de água.
As praias são consideradas impróprias, quando não obedecer ao critério anterior ou quando venha apresentar na última semana um valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 mL.
Fatos considerados
Considerando que a saúde e o bem-estar humano podem ser afetados pelas condições de balneabilidade;
Considerando que diversas variáveis intervenientes na balneabilidade das praias, principalmente as fortes chuvas e sua relação com a possibilidade de riscos à saúde dos frequentadores, recomendam-se:
I. Que seja evitada, no caso de praias influenciadas pela presença de cursos d’água supostamente contaminados por esgotos, sua utilização nas 24 horas subsequentes à ocorrência de chuvas, visto que, durante este período é maior a probabilidade de contaminação por matéria de origem fecal e, consequentemente, o risco de se contrair doenças infecciosas;
II. Que seja evitada, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos;
III. Que seja evitada a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças, que são mais sensíveis e menos imune do que os adultos.
IV. Que seja evitada, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de floração de algas [...], principalmente no trechos das praias da Avenida ao Sobral, conforme Art. 1º, Alinea “g”, CONAMA “in situ”.